quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Açúcar, a droga da vez!

 

 

"Como você classificaria uma substância que possui valor alimentar zero, que seduz para o consumo através de um prazer fugaz, que com a continuidade do uso aumenta o desejo e a probabilidade do consumidor ingeri-la novamente e em maior quantidade, que causa alterações metabólicas, que altera o estado mental e que provoca danos graves e permanentes à saúde? Isso não é uma droga? Pois é, isso é o açúcar. "

Se fosse lançado no mercado hoje, o açúcar seria imediatamente denunciado por biólogos, nutricionistas, dentistas e médicos como um veneno perigoso. O consumo de açúcar causa gengivite, cárie, perda de dentes, alterações de humor, obesidade, diabetes, pancreatite, hipertensão, endocardite, infarto do miocárdio, disfunções hepáticas e provavelmente alguns cânceres. E vicia. "
Vale muito a pena dar uma olhada na matéria inteira o autor é sensacional.



"Todo mundo sabe que consumir açúcar refinado em excesso faz mal pra saúde. Um novo estudo mostra que o brasileiro está abusando cada vez mais do doce. Agora cientistas descobriram mais um motivo para diminuir o uso do produto.
Ele é doce, mas pode ser perigoso. Pesquisas recentes constataram que o uso excessivo do açúcar refinado pode causar dependência, como acontece com o álcool e outras drogas.
“Eles acabam ativando os mesmos locais do cérebro onde a gente recebe a informação do prazer. É a mesma sensação de recompensa que você tem com o álcool, com outras substâncias”, explica o médico Luis Fernando Correia.
O açúcar tem colaborado para o aumento do número de pessoas obesas ou com doenças cardíacas, câncer e diabetes, segundo os cientistas.
Um levantamento feito pela Embrapa acendeu um sinal vermelho. No início da década de 30, o brasileiro consumia, em média, por ano, 15kg de açúcar. Já em 1990, este índice disparou e chegou a 50kg por ano.
A endocrinologista Vivian Ellinger afirma que não existe uma quantidade ideal de açúcar que se pode consumir. “Existe uma necessidade de se conscientizar. Ensinar às mães, aos adolescentes, aos familiares, a ler o rótulo, a ver a quantidade de açúcar que existe dentro daquilo que a pessoa está ingerindo”, diz.
É isso que acontece em uma escola de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. As crianças aprendem desde pequenas a limitar o consumo de açúcar. A alimentação escolar é controlada por nutricionistas.
“Diminuir bastante para a criança não criar esse hábito de consumir açúcar. Se ela começar, desde pequena, a consumir em excesso, ela vai se tornar um adulto que já vai ter esse hábito e vai acrescentar várias patologias”, alerta a nutricionista Elaine Machado.
As mães também aprendem com a orientação do colégio e com o exemplo das crianças. “A minha filha estava com o açúcar muito alto. Foi que eu descobri a tempo”, conta uma mãe."
fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/03/acucar-pode-causar-dependencia-como-uma-droga-revela-pesquisa.html 
 
"No dia em que o primeiro europeu colocou uma pitada de açúcar na boca, o mundo começou a girar mais rápido. A data precisa desse acontecimento não foi registrada pela história, mas se deu em algum momento da Idade Média. De lá para cá, na vertigem da descoberta do açúcar, a civilização ocidental passou a mudar num ritmo intenso. "O açúcar redesenhou o mapa demográfico, econômico, ambiental, político, cultural e moral do mundo", diz a historiadora canadense Elizabeth Abbott, autora de um livro sobre a civilização do açúcar, Sugar, a Bittersweet History (Açúcar, uma História Agridoce). Em séculos de tragédia e glória, o açúcar transformou a alimentação do Ocidente, escravizou gerações de africanos nas Américas, foi combustível da Revolução Industrial, promoveu guerras e impérios, dizimou paraísos ecológicos, ergueu e pulverizou fortunas – e, nos trópicos, moldou a identidade brasileira. Movido pela sua energia calórica, o mundo segue girando rápido, tão rápido que estamos agora na soleira de outra mudança vertiginosa: o açúcar começa a ser considerado um vilão da saúde humana, um veneno tão prejudicial que merece ser tratado com o mesmo rigor empregado contra – suprema decadência! – o tabaco. Está mais perto o dia em que um pacote de açúcar trará a inscrição: "O Ministério da Saúde adverte: este produto é prejudicial à saúde".
O açúcar, em suas várias formas, é o grande promotor da obesidade, mas seus níveis altos no sangue podem ser associados a quase todas as moléstias degenerativas, do ataque cardíaco ao derrame cerebral e ao diabetes. Existem suspeitas científicas sérias de que o açúcar possa até ser uma das causas de alguns tipos de câncer. Na lista, está o câncer de pâncreas, o mesmo que matou o ator Patrick Swayze aos 57 anos na semana passada. Em Harvard, pesquisadores acompanharam 89 000 mulheres e 50 000 homens e descobriram que os refrigerantes podem aumentar o risco de câncer de pâncreas em mulheres, só em mulheres. Antes que os homens se sintam premiados pela natureza, outro estudo, que examinou 1.800 doentes, sugere que uma dieta açucarada pode aumentar o risco de câncer do intestino grosso em homens, só em homens."

Já que somos todos viciados, cabe a nós promover a desintoxicação própria e previnir que nossas crianças venham a sofrer  com esse malefício 



 

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